Falcão - Consultoria e Projetos Ambientais Ltda

Com estudo e muita dedicação que a empresa FALCÃO surgiu. Após sair da universidade, minha mente abriu para uma nova fase: ENGENHARIA AMBIENTAL. Sendo assim, como tudo em minha vida, não tinha como separar meu jeito alegre e jovem de ser da minha vida profissional. Hoje eu e meus parceiros cuidamos de cada projeto com toda atenção e carinho para atender com QUALIDADE & PRAZO nossos clientes.



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Qual é o jeito certo de jogar fora óleo de cozinha usado e pilhas velhas?

Esses dois produtos podem ser reciclados: o óleo para virar sabão e as pilhas para serem transformadas em metais reutilizáveis. Por isso, nada de mandá-los direto para o lixo, ok? No quadro abaixo, explicamos o jeito ideal de jogar fora alguns dos dejetos mais complicados que produzimos dentro de casa. É claro que os governantes têm a responsabilidade de criar locais apropriados - como bons aterros sanitários - para receber todo lixo produzido. Mas a gente também pode (e deve) ajudar, afinal todos são responsáveis pelos resíduos: quem fabrica, quem vende e quem compra.

Pilhas e baterias

O que fazer - A lei ambiental permite que pilhas comuns sejam jogadas no lixo. Pilhas e baterias nocivas têm um símbolo especial na embalagem. Essas nunca podem ir para o lixo e devem ser devolvidas no local de compra do produto que as utiliza. Mas o ideal é reciclar todo tipo de pilha. Junte-as em casa e depois deposite-as em postos de coleta - que existem em várias lojas. Aqui em Natal, por exemplo, já tem o Papa-pilhas no Banco Real e Nordestão!
O problema - As pilhas e baterias mais nocivas têm materiais pesados, como mercúrio, que podem contaminar o solo e os lençóis freáticos. Pilhas comuns de marcas duvidosas também são uma ameaça. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, 100% das pilhas piratas vazam
Computador
O que fazer - Para se livrar de um velho computador, você pode ligar para o fabricante pedindo orientação. Alguns fabricantes informam que as assistências técnicas recolhem modelos antigos, mas na prática nem sempre isso ocorre. Se essa saída não funcionar, tente doar sua máquina. A ONG Pensamento Digital (pensamentodigital.org.br) é um exemplo de entidade que aceita doações.
O problema - Tanto um monitor como uma CPU são capazes de contaminar o solo e a água. "Com a máquina exposta no ambiente, o material férrico das placas libera ácidos e óxidos que podem ser corrosivos", diz o biólogo Walter Barrella. No monitor há um tubo que contém metais pesados.
Óleo de cozinha
O que fazer - A melhor solução é a reciclagem, pois o óleo usado pode se transformar em sabão. Espere o óleo esfriar e depois coloque-o dentro de garrafas de refri do tipo pet. O duro, mais uma vez, é encontrar quem recolha o produto... Há ONGs que coletam o material. Se não achar nenhuma, coloque as pet no lixo reciclável nas Lojas Extra, Hiper Bompreço e Nordestão.
O problema - Se o óleo chegar a um lixão e escorrer pela área, pode impermeabilizar o solo e contaminar a água de lençóis freáticos. Já o óleo jogado no ralo da pia causa outro transtorno: a gordura se solidifica nos canos. Essa é a causa de 40% dos entupimentos de esgoto de rua em São Paulo
Papel higiênico
O que fazer - É melhor jogar o papel higiênico no lixo ou na privada? Papéis mais finos podem ir para o vaso sanitário, pois se desmancham na água. Mas não dá para fazer o mesmo com aqueles do tipo "lixa". Na dúvida, jogue no lixo
O problema - A maior questão nem é tanto um impacto ambiental. O problema é que folhas de um papel higiênico mais grosso não se dissolvem facilmente na água da privada e podem acabar entupindo os canos da rede de esgoto
Remédio
O que fazer - Jogar remédio vencido no lixo não é saudável para o meio ambiente. "Medicamentos que tomamos via oral e principalmente os injetáveis devem ser recolhidos e incinerados", diz José Liporage, vice-presidente da Associação dos Farmacêuticos do Brasil. Tente devolvê-los na farmácia perto de casa ou no posto de saúde mais próximo.
O problema - Remédios que acabam num lixão podem atrapalhar a limpeza natural da área. Alguns antibióticos prejudicam as bactérias que decompõem o lixo. Pior ainda se essas substâncias terminarem em cursos d’água. Hormônios dos anticoncepcionais, por exemplo, podem afetar a reprodução de peixes.
Iaí gente, que tal colaborarmos? 
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

Entendendo o novo Código Florestal

O projeto foi aprovado na noite desta quarta-feira (26) pela Câmara dos Deputados com pontos defendidos por ruralistas e sem as mudanças feitas a pedido do governo na versão que havia sido aprovada no Senado. O texto agora não volta mais para o Senado. Dos 14 destaques (que poderiam mudar pontos específicos), quatro foram aprovados. A proposta segue agora para a sanção da presidente Dilma Rousseff, que tem direito de vetar o projeto na íntegra ou em partes.

Mas, o que diz o Novo Código Florestal? O infográfico abaixo tem mais detalhes.



Fonte: g1.globo.com

terça-feira, 24 de abril de 2012

Como é avaliada a qualidade da água nas praias brasileiras?


De uma forma bem simples: os biólogos retiram amostras da água do mar, contam o número de bactérias fecais no líquido e determinam se a praia está segura para um mergulho. Pode parecer nojento, mas examinar os microorganismos que sobrevivem no nosso cocô é a melhor maneira de dizer se a água de uma praia está poluída a ponto de prejudicar a saúde dos banhistas. Geralmente, os germes que servem de base para essas medições são coliformes, bactérias do gênero Enterococcus ou a bactéria Escherichia coli. Esses três tipos de microorganismos não causam doenças, mas, por serem comuns nas fezes humanas, são fáceis de identificar em testes e costumam ter ciclos de vida parecidos aos dos microorganismos nocivos que podem surgir no esgoto. Um detalhe importante é que a avaliação da qualidade das praias leva em conta o resultado de cinco medições semanais.

Se a quantidade de bactérias fecais superar o limite em pelo menos duas medições, a praia é declarada imprópria (veja detalhes no infográfico).  Uma praia também pode ser considerada imprópria em outras situações especiais, como em derramamentos de petróleo e contaminações por algas tóxicas, por exemplo. Quem arrisca um mergulho numa praia emporcalhada pode pegar uma série de doenças, principalmente se engolir um pouco de água. O problema mais freqüente é a gastroenterite, que causa febre, vômitos e diarréias.

Para evitar essa dor de cabeça,  respeite duas dicas: primeiro, fuja dos banhos próximos aos rios que deságuam na praia. Segundo, não entre no mar até 24 horas depois de um temporal, porque a enxurrada lava o solo urbano e carrega todo tipo de sujeira para a água.

Ah gente, ia esquecendo de dizer  que aqui na nossa cidade já existe o  Projeto Estudo de Balneabilidade das Praias do Estado do Rio Grande do Norte e que está inserido no Programa Estadual "Água Viva", e vêm sendo sistematicamente executado desde 2001, conjuntamente pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – IDEMA, pela Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte – FUNCERN e pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN - IFRN. 

Fonte: IFRN. 




Como evitar a falta d’água no planeta?


Para se ter uma noção desse assunto, a Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que hoje já existam 1,1 bilhão de pessoas sem acesso à água potável. À primeira vista, o problema é a escassez do líquido - afinal, apenas 2,5% da água do planeta é doce. Como a maior parte dessa reserva está no gelo dos pólos e das montanhas, sobra menos de 0,1% nos rios, lagos e lençóis subterrâneos para a gente usar. A cobiça pelo "ouro azul" é tanta que, nos últimos 50 anos, mais de 500 conflitos tiveram a água como motivo principal. "Mesmo assim, a questão fundamental não é a quantidade de água: por enquanto, consumimos apenas 12% do líquido disponível. O problema é o mau uso desse recurso. Isso, sim, pode agravar ainda mais a crise de abastecimento", diz o geólogo Aldo Rebouças, da Universidade de São Paulo (USP).

Para diminuir a gastança, a solução é combater o desperdício e reutilizar a água potável. De nossa parte, a chave é mudar hábitos para economizar. Portanto, gente, vamos evitar tomar banhos longos - pelas contas dos especialistas, 37% da água usada para o consumo humano vai para o ralo nas chuveiradas intermináveis. E, para os homens, nada de fazer a barba com a torneira aberta - em apenas cinco minutos, o desperdício chega a 80 litros! De resto, é aplicar a lição que todo mundo já conhece, fechando bem as torneiras, regulando as descargas e evitando esbanjar água lavando a rua.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Em que ritmo está a destruição da floresta amazônica?

A devastação segue em um nível preocupante. A cada ano, desaparecem cerca de 20 mil km2 de mata - uma área equivalente ao estado de Sergipe! A destruição do verde avançou no início da década de 1970, quando o presidente Médici decidiu abrir grandes estradas na região. A situação melhorou um pouco nos anos 80, época de recessão, quando a média anual de destruição caiu para 12 mil km2, o tamanho da Jamaica. Mas foi só a economia do país melhorar um pouquinho para o desmatamento atingir seu recorde: no primeiro ano do Plano Real, em 1994, nada menos do que 29 mil km2, quase o tamanho da Bélgica, viraram pó.
Nos anos seguintes, esse índice vergonhoso caiu um pouco, mas voltou a subir em 2002, com 23,7 mil km2 devastados. "As oscilações do desflorestamento acontecem mais pela variação da economia do que pelas medidas ambientais", afirma o ambientalista Paulo Adário, do Greenpeace. Segundo os ecologistas, há quatro principais vilões na destruição da Amazônia: a abertura de estradas, o corte de árvores para produzir madeira e o avanço da pecuária e da agricultura pelo meio da mata.
O infográfico abaixo explica um pouco mais sobre esses vilões...

Verde original  
Desmatamento começou pra valer na década de 1970
Esta é a área da Amazônia Legal, uma região de 5,3 milhões de km² que inclui a parte brasileira da floresta amazônica. Até o século 20, a região permaneceu preservada. A destruição em massa começou com a colonização da região, em 1970. [Em 40 anos, floresta perdeu 670 mil km² de árvores]

MADEIRA!
Entre os rios Xingu e Tapajós, os madeireiros derrubam mogno e deixam o caminho aberto para a ocupação com pecuária

REBANHO COMILÃO
Hoje, 75% das áreas devastadas são ocupadas com gado. A cidade de São Félix do Xingu (PA) tem o terceiro maior rebanho do país, com 1,2 milhão de bois

COLHEITA MALDITA
40% da área desmatada da Amazônia está no Mato Grosso. Os altos índices estão relacionados à expansão da agricultura de soja para exportação

VEIAS ABERTAS
Recentemente, o anúncio de que o governo Lula vai pavimentar a rodovia Cuiabá-Santarém atraiu grileiros e aumentou o desmatamento

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

Que tipo de poluição existe dentro das casas?

Quando falamos em poluição, logo associamos o termo a uma enorme névoa preta saindo detrás de um caminhão ou a uma cidade tomada pelo cinza da fumaça das fábricas. A poluição é isso, mas é também um pouco mais. Pouca gente se lembra que ela também existe dentro de lugares fechados - e como! Estudos apontam que a contaminação do ar nesses ambientes pode ser mais prejudicial à sua saúde do que a de grandes centros urbanos. É bom se ligar, porque passamos mais de 80% de nossa vida dentro de salas, prédios, escritórios... Segue abaixo uma lista  dos principais tipos de poluição que rolam dentro da sua casa e  as soluções práticas para você tirá-los rapidinho daí. Essas dicas além de melhorarem a nossa qualidade de vida ajudam e muito no bolso..


1. Inimigos íntimos 
Ar do banheiro e do quarto concentra bactérias, fungos e partículas nocivas ÁCARO
A cama é a maior fonte de poluição numa casa. O ambiente quente, úmido e com pedaços de pele (uma pessoa perde 1 grama de pele por dia!) favorece a proliferação de ácaros, que causam alergias e doenças respiratórias
Solução - Arejar o quarto e lavar sua roupa de cama com água quente uma vez por semana

2. MATERIAL PARTICULADO
A fumaça do cigarro é um manancial de pequenas partículas em suspensão no ar: ela responde por 85% da degradação do ar nos ambientes fechados e aumenta o risco de problemas respiratórios, como asma e bronquite
Solução - Não fume! Ao menos não em lugares em que não haja exaustão da fumaça

3. BOLOR
Os fungos (o popular "bolor") proliferam em locais que acumulam umidade. Além do teto, o bolor costuma ocorrer em paredes e armários, causando micoses, rinite e asma
Solução - Impeça a umidade consertando vazamentos e usando produtos antimofo

4. POLUIÇÃO EXTERNA
Aparelhos de ar condicionado são um convite à proliferação de bactérias, fungos e ácaros, devido à umidade em seu interior. Quando mal posicionados, eles trazem ar poluído para dentro de casa
Solução - Fazer manutenção contra microorganismos e instalar o aparelho a pelo menos 3 metros do nível da rua

5. COVS
Resinas, colas e tintas usadas em paredes e móveis contêm substâncias químicas (os compostos orgânicos voláteis, ou COVs), que se desprendem durante a aplicação, causando dor de cabeça, tontura e fraqueza
Solução - Só ocupe casas reformadas ou recém-pintadas depois de três semanas

6. BACTÉRIA
Fã de água quente, a bactéria Legionella pneumophila causa um tipo de pneumonia difícil de ser curada. Ela fica dentro do chuveiro e pode descer junto com a água ou permanecer no vapor do banho
Solução - Limpe regularmente o chuveiro com desinfetante - até por dentro, se possível

7. MONÓXIDO DE CARBONO
Esse gás tóxico aparece nos processos de combustão em aquecedores. Enjôos, tonturas, respiração irregular e dores de cabeça podem ser sinais de concentrações perigosas de monóxido de carbono no ar
Solução - Mantenha aquecedores em locais bem ventilados e com a manutenção em dia

8. COMPOSTOS TÓXICOS
Estudos recentes apontam presença de substâncias tóxicas em cosméticos, como desodorantes, perfumes e cremes. No caso dos aerossóis, alguns produtos ainda contêm fréon, um tipo de CFC supernocivo à camada de ozônio
Solução - Use sprays com o selo "inofensivo para a camada de ozônio"

9. BACTÉRIAS FECAIS
Você limpa a privada? Ótimo, mas lembre-se também de limpar a sua escova de dentes. Ao dar a descarga com a tampa aberta, as bactérias do cocô se dispersam no ar e ali permanecem por até duas horas, podendo ir parar naquela escova na pia. [Eeeeca!]
Solução - Use uma capinha de plástico para proteger as cerdas

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O que é a Rio+20?


Já observaram que nesses últimos dias muito se tem comentado sobre a Conferência Rio+20? Pois bem. O blog vai tentar esclarecer sobre os objetivos e expectativas dessa Conferência.

A Rio+20 nada mais é do que a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Ela será realizada no Rio de Janeiro, Brasil, em Junho de 2012, vinte anos após a Cúpula da Terra no Rio em 1992. 

"A Rio +20 diz respeito aos próximos 20 anos e não apenas os 20 anos que se passaram entre agora e 1992. Precisamos fazer periodicamente um balanço para ver se alcançamos os objetivos determinados pelos nossos chefes de estado, se é necessário revê-los ou criar novos e ver se a solidariedade coletiva e as Nações Unidas continuam a trabalhar bem, além de analisar se o países nesses tempos de crise não estão caindo no perigoso “cada um por si” ", disse Lalonde.

Nessa conferência, líderes mundiais, milhares de participantes do setor privado, ONGs e outros grupos se reunirão para determinar como é possível reduzir a pobreza, promover a justiça social e a proteção do meio ambiente em um planeta que é cada vez mais habitado.

Segundo Brice Lalonde, esta é uma oportunidade histórica para desenvolver idéias que possam promover um futuro sustentável - um futuro com mais postos de trabalho, com fontes de energia limpa, com mais segurança e com um padrão de vida decente para todos. "O Rio+20 é um dos maiores encontros mundiais sobre o desenvolvimento sustentável do nosso tempo", disse ele.

(Entrevista: Brice Lalonde, Coordenador Executivo da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Entrevista por Maha Fayek)