Falcão - Consultoria e Projetos Ambientais Ltda

Com estudo e muita dedicação que a empresa FALCÃO surgiu. Após sair da universidade, minha mente abriu para uma nova fase: ENGENHARIA AMBIENTAL. Sendo assim, como tudo em minha vida, não tinha como separar meu jeito alegre e jovem de ser da minha vida profissional. Hoje eu e meus parceiros cuidamos de cada projeto com toda atenção e carinho para atender com QUALIDADE & PRAZO nossos clientes.



sexta-feira, 27 de julho de 2012

Brasileiros estão mais preocupados com o meio ambiente, aponta pesquisa

Os brasileiros estão cada vez mais conscientes da importância da preservação do meio ambiente. O termo apareceu em sexto lugar (13% ) no ranking dos principais problemas apontados pela população, e o índice é mais do que o dobro (5%) do registrado em 1997. Os que estão no topo da lista são: saúde (81%), criminalidade (65%), desemprego (34%), educação (32%) e políticos (23%). Os dados fazem parte da pesquisa “O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável”, realizada pelo Ministério do Meio Ambiente e divulgada nesta quarta-feira. O estudo abordou, em abril deste ano, 2.201 entrevistados de todas as regiões, com diferentes níveis de escolaridades e de renda.

— Os resultados são bastante expressivos — avaliou ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante o lançamento do estudo. — Em 1992 (ano da realização da Rio 92), o meio ambiente sequer aparecia na lista de prioridades para o brasileiro.

Segundo o levantamento, o meio ambiente está em primeiro lugar na lista dos motivos de orgulho do brasileiro, com 28%. Além disso, 65% dos entrevistados afirmaram que a sobrevivência é a principal razão para preservá-lo.

— Este é um ponto positivo, porque as pessoas começam a entender que a importância não se deve apenas à preservação de animais e de plantas — destacou Samyra Crespo, secretária da Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Meio Ambiente.

Paralelamente, 11% dos brasileiros disseram não haver problema ambiental no país. Em 1992, o índice era de 47%, e ao longo dos anos, a curva foi decrescente. Entre os problemas ambientais listados, a população citou o desmatamento, com 67%, seguido da poluição dos rios, lagos e outras fontes de água, com 47%. Poluição do ar, aumento do volume do lixo e camada de ozônio aparecem em seguida.

Cerca de 80% da população não sabe o que é Rio+20

Realizada às vésperas da Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável da ONU (Rio+20), a pesquisa mostrou que 78% da população não sabe o que é o evento que será realizado na próxima semana no Rio de Janeiro. Questionada se o índice era baixo para o momento pré-conferência, a ministra Izabella Teixeira rebateu:

— Considerando que estamos falando de todo o Brasil, este índice não é baixo. Estamos falando de 22%, o que representa pelo menos de 40 milhões de pessoas. Acho o número muito bom — disse. — E o número evoluiu do que foi a pesquisa apresentada pelas entidades ambientalistas três meses atrás. Se fizermos outra daqui a dez dias, vai mudar o perfil.

Responsabilidade sobre os problemas ambientais

Sobre os responsáveis por solucionar os problemas ambientais, 61% dos entrevistados responderam ser o governo estadual, seguido pela prefeitura (54%) e pelo governo federal (48%). A iniciativa pessoal figurou em quarto lugar (46%), precedido de comunidades locais (21%) e entidades ecológicas (14%). Em 1992, o governo federal estava em primeiro, com 51% dos votos.

— Este é o efeito da descentralização — avaliou Samyra Crespo, que ainda comentou o índice das entidades ecológicas e comunidades locais. — Ainda é preocupante que a responsabilidade conferida a elas seja pequena e tenha crescido pouco ao longo dos anos.

Os empresários (55%) foram avaliados como o pior grupo quando a questão é a defesa do meio ambiente.
— Isso mostra uma distância ainda da sociedade em relação ao que vem sendo feito no setor privado sobre a questão ambiental. Há pouco conhecimento por exemplo a respeito das empresas cidadãs. O que muda, o que vem de novo dentro da responsabildiade socioambiental corporativa — defendeu a ministra Izabella Teixeira.

Conceitos sobre meio ambiente são complicados

Ainda no levantamento, o termo desenvolvimento sustentável se mostrou desconhecido por 53% da população brasileira. Além disso, 50% dos brasileiros disseram nunca ter ouvido falar de destruição da biodiversidade, e 66% não tinham conhecimento a respeito de consumo sustentável. Já com relação às áreas protegidas, 56% dos entrevistados afirmaram saber do que se trata.

— Sabemos que estes termos são difíceis para a população — justificou Samyra Crespo, que considerou os resultados positivos.

Casa e carro são desejos do brasileiro

Mesmo com uma maior conscientização sobre a exploração do meio ambiente, a população ainda enxerga o gasto com bens um desejo de consumo. Perguntado com que gastaria se tivesse uma renda extra, 72% dos entrevistados responderam que colocariam o dinheiro na poupança. Logo em seguida, apareceu a reforma da casa (57%) e a compra de um imóvel (46%). Em quarto lugar, está a compra de um automóvel (34%). A viagem ao exterior (30%) está em quinto da lista. Para a montagem deste gráfico, foram estimuladas três opções por entrevistado.

Mais da metade da população ainda não recicla lixo

Entre as atitudes cotidianas para ajudar na proteção do meio ambiente, 86% das pessoas citaram a separação do lixo domiciliar. Mesmo assim, na prática, esta iniciativa não é desempenhada nem por metade (48%) da população.

Sobre o uso de sacolas plásticas, 62% afirmaram não haver em sua cidade uma campanha visando a redução. Mas 76% disseram que adeririam a uma campanha, se ela existisse. Na prática, 20% responderam participar de alguma ação em prol do meio ambiente.

Mais da metade se diz informado sobre meio ambiente

O nível de informação sobre meio ambiente e ecologia também foi testado, e 57% das pessoas responderam que eram “mais ou menos informado” sobre o tema. “Muito ou bem informado” foi a escolha de 13%, e “muito mal informado”, a de 29%.

Entre as fontes de informações sobre o assunto, a televisão apareceu com 83%, seguida por internet (29,5%), jornais (29%), rádio (27%) e revistas (11%).

Fonte: http://oglobo.globo.com 

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