Faltam poucos dias para o início dos jogos olímpicos de Londres e a cidade
está finalizando os preparativos para receber milhares de pessoas de todas as
partes do mundo. E para fazer dessas Olimpíadas a mais sustentável que o mundo
já viu, construção de estádios e transporte público ganharam atenção especial
visando diminuir o nível de danos causados ao meio ambiente sem perder a
eficiência.
Um dos setores que sofreu grandes mudanças foi o de transportes. O principal
aeroporto internacional da cidade, Heatrow, inaugurou um sistema de carrinhos
elétricos chamados “Ultra” que transportam os passageiros até o setor de estacionamentos,
além da poluição, o tempo de espera. Os tradicionais ônibus vermelhos ganharam
design moderno e foram adaptados para poluir menos e melhorar a acessibilidade
de usuários com dificuldades de locomoção. Além disso, novos modelos de táxi
totalmente ecológicos, movidos à energia elétrica, começaram a circular nas
ruas.
Para estimular as pessoas a deixarem o carro em casa e optarem por meios de
transporte alternativos, evitando congestionamentos e diminuindo a liberação de
CO2, a prefeitura está fazendo fortes campanhas e planeja recompensar quem
fizer esta troca.
Para evitar problemas com as megaconstruções depois dos jogos, foram criadas
as arenas recicláveis, que reduzem os custos e diminuem o impacto causado ao
meio ambiente. No final do evento, toda a estrutura poderá ser desmontada
e reutilizada em outras instalações esportivas pelo país.
Uma grande preocupação da prefeitura de Londres é com relação ao lixo que
será gerado durante os jogos. Por isso, além do organizado esquema de coleta
seletiva, outra aposta é nas embalagens biodegradáveis.
A qualidade do ar também entra na lista de melhorias promovidas com a
chegada dos jogos. Uma solução química capaz de atrair as partículas de poeira
e prendê-las no asfalto está sendo espalhada pelas ruas da cidade. Uma vez
coladas no asfalto, as partículas são recolhidas pelo movimento dos pneus ou
lavadas pela chuva.
É ou não é um bom exemplo para as próximas cidades-sede?
Fonte: Revista Exame
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